quarta-feira, 19 de março de 2008

Na semana passada, Fahrenheith 451 foi exibido em sala de aula. Você não assistiu? Então saiba um pouco mais sobre o filme:
Fahrenheit 451 (br: Farenheit 451 — pt: Grau de destruição) é a adaptação cinematográfica do romance homônimo de Ray Bradbury, dirigida por François Truffaut em 1966. A trilha sonora é de Bernard Hermann (compositor favorito de Alfred Hitchcock), e a direção de fotografia de Nicholas Roeg. Num futuro hipotético, os livros e toda forma de escrita são proibidos por um regime totalitário, sob o argumento de que faz as pessoas infelizes e improdutivas. Se alguém é flagrado lendo é preso e "reeducado". Se uma casa tem muitos livros e um vizinho denuncia, os "bombeiros" são chamados para incendiá-la. Montag é um desses bombeiros. Chamado para agir numa casa "condenada", ele começa a furtar livros para ler. Seu comportamento começa a mudar, até que sua mulher, Linda, desconfia e o denuncia. Enquanto isso, ele mantém amizade com Clarisse, uma mulher que conhecera no metrô. Ela o incentiva e, quando ele começa a ser perseguido (e preso, segundo a versão televisiva oficial), ela o leva à terra dos homens-livro, uma comunidade formada por pessoas que guardaram seus livros e também eram perseguidos. Essas pessoas decoravam os livros, para publicá-los quando não fossem mais proibidos, e os destruíam. Os créditos iniciais do filme não são escritos, mas narrados, para antecipar o clima de leitura proibida. Nesse momento, são mostradas várias antenas de TV nas casas. O ator Oskar Werner se desentendeu com o diretor, e mudou o cabelo na última cena só para gerar um erro proposital de continuidade. Entre as obras queimadas durante uma ação dos bombeiros, podem-se ver Fahrenheit 451 — o que deu origem ao filme — e a revista Cahiers du Cinéma, revista na qual escrevia o diretor.

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