
domingo, 22 de junho de 2008
sábado, 31 de maio de 2008


O termo pode ser aplicado a literatura. Observe:
Voyeurismo é uma prática que consiste num indivíduo conseguir obter prazer sexual através da observação de outras pessoas. Essas pessoas podem estar envolvidas em atos sexuais, nuas, em roupa interior, ou com qualquer vestuário que seja apelativo para o indivíduo em questão, o voyeur. A prática do voyeurismo manifesta-se de várias formas, embora uma das características-chave é que o indivíduo não interage com o objeto (por vezes não cientes de estarem sendo observados); em vez disso, observa-o tipicamente a uma relativa distância, talvez escondido, com o auxílio de binóculos, câmeras, etc., o que servirá de estímulo para a masturbação, durante ou após a observação.
Pessoas que chegam ao prazer observando pessoas nuas ou relações sexuais, sem o consentimento dos envolvidos.
O risco provoca a excitação. Muitos voyeuristas - que, na maioria, são homens solteiros - masturbam-se enquanto assistem. O mestre inglês Alfred Hitchcock foi quem primeiro deu mais destaque ao voyeurismo, principalmente em sua obra "Janela Indiscreta". Nos anos 80, Brian De Palma tocou novamente no tema, com o clássico Body Double (Dublê de Corpo). Recentemente, Michael Haneke trabalhou sua perspectiva da observação sexual em Caché.
Pessoas que chegam ao prazer observando pessoas nuas ou relações sexuais, sem o consentimento dos envolvidos.
O risco provoca a excitação. Muitos voyeuristas - que, na maioria, são homens solteiros - masturbam-se enquanto assistem. O mestre inglês Alfred Hitchcock foi quem primeiro deu mais destaque ao voyeurismo, principalmente em sua obra "Janela Indiscreta". Nos anos 80, Brian De Palma tocou novamente no tema, com o clássico Body Double (Dublê de Corpo). Recentemente, Michael Haneke trabalhou sua perspectiva da observação sexual em Caché.


O texto é estruturado a partir do contraste entre a paisagem européia e a terra natal - jamais nominada, sempre vista com o olhar exagerado de quem está distante e, em sua saudade, exalta os valores que não encontra no local de exílio. A construção patética (de pathos, comoção) é feita pela repetição das idéias expostas nos versos iniciais e pela súplica dos últimos versos.
O poema é marcado por uma contenção formal, uma economia de termos e um cuidado métrico que seria aos poucos abandonado pelos poetas românticos posteriores. Sua forma equilibrada tornou-o material perfeito como texto declamatório. A grande exposição do poema ao longo da história literária brasileira teria, para alguns autores, banalizado a criação ao ponto de extrair do leitor contemporâneo o impacto inicial de seus versos.
A Canção do Exíliofoi amplamente recriada e parodiada, principalmente pelos poetas modernistas; dois de seus versos estão citados no Hino Nacional Brasileiro ("Nossos bosques têm mais vida,/Nossa vida, mais amores."). Estas são algumas das inúmeras releituras e citações que o poema de Gonçalves Dias recebeu, a partir do Modernismo, pelas mãos de diversos poetas brasileiros:
Canção do Exílio - Casimiro de Abreu
Canto de Regresso à Pátria - Oswald de Andrade
Europa, França e Bahia - Carlos Drummond de Andrade
Nova Canção do Exílio - Carlos Drummond de Andrade
Canção do Exílio - Murilo Mendes
Canção do Expedicionário - Guilherme de Almeida
Uma Canção - Mário Quintana
Jogos Florais I e II - Antônio Carlos de Brito (Cacaso)
Canção de Exílio Facilitada - José Paulo Pais
Lisboa: Aventuras - José Paulo Pais
Sabiá - Letra de Chico Buarque de Holanda e música de Antônio Carlos Jobim
Terra das Palmeiras - Taiguara
CANÇÃO DO novo EXÍLIO - Hênio dos Santos

Algumas mudanças foram realizadas:
- O narrador surge como um personagem em um Bar tomando driques e contando a uma outra pessoa os fatos do conto.
- Os nomes dos personagens foram transpostos para a língua inglesa: Ricardo se tornou Richard e Raquel, Rachel.
- Em homenagem a alguns nomes da literatura e cinema, colocamos algumas lápides no cenário com citações (e uma foto do representante) marcante de determinado escritor ou diretor de cinema. Entre os homanageados estavam: William Shakespeare, Oscar Wilde e Edgar Allan Poe, sobre literatura. Orson Wells, Alfred Hitchcock como homenagens ao cinema. Na trilha sonora da peça, um trecho de As quatro estações e duas músicas instrumentais de cinema como Jaws, do filme Tubarão (de Spilberg) e Psycho, do filme homônimo de Hitchcock.
- Para fazer valer as homenagens complementares, foi colocado no cenário uma réplica de O Barril de Amontillado, buscando fechar as idéias de intertextualidade.
Observe as fotos acima.

Sousândrade
Joaquim de Sousa Andrade mais conhecido por Sousândrade (Guimarães, 9 de julho de 1833 — São Luís, 21 de abril de 1902) foi um escritor e poeta brasileiro.
Formou-se em Letras pela Sorbonne, em Paris, onde fez também o curso de engenharia de minas.
Republicano convicto e militante, transfere-se, em 1870, para os Estados Unidos.
Publicou seu primeiro livro de poesia, Harpas Selvagens, em 1857. Viajou por vários países até fixar-se nos Estados Unidos em 1871, onde publicou a obra poética O Guesa, em que utiliza recursos expressivos, como a criação de neologismos e de metáforas vertiginosas, que só foram valorizados muito depois de sua morte, sucessivamente ampliada e corrigida nos anos seguintes. No período de 1871 a 1879 foi secretário e colaborador do periódico O Novo Mundo, dirigido por José Carlos Rodrigues em Nova York (EUA).
Retornando ao Maranhão, comemora com entusiasmo a Proclamação de República. Em 1890 foi presidente da Intendência Municipal de São Luís. Realizou a reforma do ensino, fundou escolas mistas e idealizou a bandeira do Estado, garantindo que suas cores representassem todas as raças ou etnias que construíram sua história. Foi candidato a senador, em 1890, mas desistiu antes da eleição. No mesmo ano foi presidente da Comissão de preparação do projeto da Constituição Maranhense.
Morre em São Luís, abandonado, na miséria e considerado louco. Sua obra foi esquecida durante décadas.
Resgatada no início da década de 1960, pelos poetas Augusto e Haroldo de Campos, revelou-se uma das mais originais e instigantes de todo o nosso Romantismo.
Em 1877, escreveu:
"Ouvi dizer já por duas vezes que o Guesa Errante será lido 50 anos depois; entristeci - decepção de quem escreve 50 anos antes".
Sousândrade em sua época não era conhecido. Morreu sozinho e foi considerado louco.
Formou-se em Letras pela Sorbonne, em Paris, onde fez também o curso de engenharia de minas.
Republicano convicto e militante, transfere-se, em 1870, para os Estados Unidos.
Publicou seu primeiro livro de poesia, Harpas Selvagens, em 1857. Viajou por vários países até fixar-se nos Estados Unidos em 1871, onde publicou a obra poética O Guesa, em que utiliza recursos expressivos, como a criação de neologismos e de metáforas vertiginosas, que só foram valorizados muito depois de sua morte, sucessivamente ampliada e corrigida nos anos seguintes. No período de 1871 a 1879 foi secretário e colaborador do periódico O Novo Mundo, dirigido por José Carlos Rodrigues em Nova York (EUA).
Retornando ao Maranhão, comemora com entusiasmo a Proclamação de República. Em 1890 foi presidente da Intendência Municipal de São Luís. Realizou a reforma do ensino, fundou escolas mistas e idealizou a bandeira do Estado, garantindo que suas cores representassem todas as raças ou etnias que construíram sua história. Foi candidato a senador, em 1890, mas desistiu antes da eleição. No mesmo ano foi presidente da Comissão de preparação do projeto da Constituição Maranhense.
Morre em São Luís, abandonado, na miséria e considerado louco. Sua obra foi esquecida durante décadas.
Resgatada no início da década de 1960, pelos poetas Augusto e Haroldo de Campos, revelou-se uma das mais originais e instigantes de todo o nosso Romantismo.
Em 1877, escreveu:
"Ouvi dizer já por duas vezes que o Guesa Errante será lido 50 anos depois; entristeci - decepção de quem escreve 50 anos antes".
Sousândrade em sua época não era conhecido. Morreu sozinho e foi considerado louco.
Qorpo Santo
José Joaquim Leão, natural da vila do Triunfo, interior do Rio Grande do Sul, vai para Porto Alegre em 1840, já órfão de pai, para estudar gramática e conseguir emprego na capital, habilitando-se ao exercício do magistério público, que passou a exercer a partir de 1851.
Casa-se em 1855 e, em 1857, muda-se com a família para Alegrete, cidade na qual funda um colégio, adquirindo respeitabilidade como figura pública, escrevendo para jornais locais e ocupando ainda cargos públicos de delegado de polícia e vereador.
Em 1861, de volta a Porto Alegre, segue a carreira de professor e começa a escrever sua Ensiqlopédia ou seis mezes de huma enfermidade. Parecem manifestar-se, neste momento, os primeiros sinais de seus transtornos psíquicos, rotulados então sob o diagnóstico de “monomania”, sendo afastado do ensino e interditado judicialmente a pedido da própria família. QS não aceita pacificamente este seu enquadramento psiquiátrico, recorrendo ao Rio de Janeiro, sendo examinado então por médicos daquela capital, que diferem do diagnóstico inicial e não endossam sua interdição judicial.
Todavia, o estigma estava posto, e o autor se vê cada vez mais isolado. Este isolamento social parece incitá-lo a escrever febrilmente, e o leva ademais a constituir sua própria gráfica, na qual viabiliza e edita sua produção textual.
Casa-se em 1855 e, em 1857, muda-se com a família para Alegrete, cidade na qual funda um colégio, adquirindo respeitabilidade como figura pública, escrevendo para jornais locais e ocupando ainda cargos públicos de delegado de polícia e vereador.
Em 1861, de volta a Porto Alegre, segue a carreira de professor e começa a escrever sua Ensiqlopédia ou seis mezes de huma enfermidade. Parecem manifestar-se, neste momento, os primeiros sinais de seus transtornos psíquicos, rotulados então sob o diagnóstico de “monomania”, sendo afastado do ensino e interditado judicialmente a pedido da própria família. QS não aceita pacificamente este seu enquadramento psiquiátrico, recorrendo ao Rio de Janeiro, sendo examinado então por médicos daquela capital, que diferem do diagnóstico inicial e não endossam sua interdição judicial.
Todavia, o estigma estava posto, e o autor se vê cada vez mais isolado. Este isolamento social parece incitá-lo a escrever febrilmente, e o leva ademais a constituir sua própria gráfica, na qual viabiliza e edita sua produção textual.
Pastiche é definido como obra literária ou artítica em que se imita grosseiramente o estilo de outros escritores, pintores, musicos, etc.
Modernamente, o pastiche pode ser visto como uma especie de colagem ou montagem, tornando-se uma paródia em série ou colcha de retalhos de vários textos. Nem sempreé grosseiro, como demonstra o romance Em Liberdade, de Silviano Santiago, que é pastiche do estilo de Gaciliano Ramos. Ou os livros de Fernando Sabino e Ivan Cavalcant Proença que reescreveram Dom Camurro, de Machado de Assis.
No trecho abaixo, Machado de Assis, sem seu conto "O cônego ou a metafisíca do estilo", dazum pastiche bíblico:
Vem do Líbano, esposa minha, vem do Líbano, vem... As mandrágoras deram o seu cheiro. Temos as nossas portas toda a casta de pombos...”
”eu vos conjuro, filhas de Jerusalém, que se encontrardes com meu amado, lhe façais saber que estou enferma de amor... “
Era assim, com essas melodia do velho drama de Judá, que procuravam um ao outro na cabeça do cônego Matias um substantivo e um adjetivo...Não me interrompas, leitor precipitado.(...)
Procuram-se e acham-se. Enfim, Silvio achou Silvia. Viram-se caíram nos braços um do outro, ofegantes de canseira, mas remidos com a consciência. “Quem é esta que sobe do deserto, firmada sobre seu amado?” pergunta Silvio, como no Cântico; e ela, com a mesma lábia erudita, responde-lhe que “é o selo do seu coração”, e que “o amor é tão valente como a própria morte.”
O pastiche, procedimento que mescla estilos, também foi cultuado por Mario Quintana, como neste “Hai-kai tirado de uma falsa lira de Gonzaga, em que o poeta gaucho recorre a uma forma lírica japonesa para imitar o lirismo da obra árcade Marília de Dirceu: Quis gravar “amor ”No tronco de um velho freixo “Marília”, escrevi.
Modernamente, o pastiche pode ser visto como uma especie de colagem ou montagem, tornando-se uma paródia em série ou colcha de retalhos de vários textos. Nem sempreé grosseiro, como demonstra o romance Em Liberdade, de Silviano Santiago, que é pastiche do estilo de Gaciliano Ramos. Ou os livros de Fernando Sabino e Ivan Cavalcant Proença que reescreveram Dom Camurro, de Machado de Assis.
No trecho abaixo, Machado de Assis, sem seu conto "O cônego ou a metafisíca do estilo", dazum pastiche bíblico:
Vem do Líbano, esposa minha, vem do Líbano, vem... As mandrágoras deram o seu cheiro. Temos as nossas portas toda a casta de pombos...”
”eu vos conjuro, filhas de Jerusalém, que se encontrardes com meu amado, lhe façais saber que estou enferma de amor... “
Era assim, com essas melodia do velho drama de Judá, que procuravam um ao outro na cabeça do cônego Matias um substantivo e um adjetivo...Não me interrompas, leitor precipitado.(...)
Procuram-se e acham-se. Enfim, Silvio achou Silvia. Viram-se caíram nos braços um do outro, ofegantes de canseira, mas remidos com a consciência. “Quem é esta que sobe do deserto, firmada sobre seu amado?” pergunta Silvio, como no Cântico; e ela, com a mesma lábia erudita, responde-lhe que “é o selo do seu coração”, e que “o amor é tão valente como a própria morte.”
O pastiche, procedimento que mescla estilos, também foi cultuado por Mario Quintana, como neste “Hai-kai tirado de uma falsa lira de Gonzaga, em que o poeta gaucho recorre a uma forma lírica japonesa para imitar o lirismo da obra árcade Marília de Dirceu: Quis gravar “amor ”No tronco de um velho freixo “Marília”, escrevi.
domingo, 27 de abril de 2008

Redação Portal IMPRENSA
Um juiz federal do Rio Grande do Norte determinou uma condição inédita para conceder a liberdade provisória a três jovens acusados de praticar crimes pela internet. Os rapazes terão que ler e resumir, a cada três meses, dois clássicos da literatura.
As primeiras obras escolhidas pelo juiz Mário Jambo, 49, foram "A hora e a vez de Augusto Matraga", conto de Guimarães Rosa, e "Vidas Secas", de Graciliano Ramos.
Os acusados Paulo Henrique da Cunha Vieira, 22, Ruan Tales Silva de Oliveira, 23, e Raul Bezerra de Arruda Júnior, 30, foram liberados na última quinta-feira (17), após nove meses presos por envolvimento na Operação Colossus, da Polícia Federal.
A operação, deflagrada em agosto de 2007, investiga uma suposta quadrilha que roubava senhas bancárias pela internet. Foram cumpridos 29 mandados de prisão no Rio Grande do Norte, São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará e Paraíba.
Ao conceder a liberdade provisória aos três jovens, o juiz listou 12 condições, como não freqüentar casas de prostituição, lan houses e salas de bate-papo virtual. Jambo, que há três anos atua como juiz federal, disse que a Justiça precisa sair da "mesmice".
Os três rapazes aceitaram as condições e já estão soltos. Como os jovens são peritos em internet, o magistrado determinou que os relatórios sobre as obras deverão ser feitos pelos jovens de próprio punho.
Sobre a escolha das obras de Ramos e Rosa, o juiz destacou o caráter educativo. "Nada como ler um 'Vidas Secas' para perceber o que é vida dura, o que é necessidade de dinheiro."
"A decisão [judicial] foi uma forma de integrá-los à sociedade e uma redenção, porque já não há educação no Brasil. Uma decisão dessas favorece jovens a utilizar a inteligência para fins positivos", finalizou Jefferson Witame Gomes Júnior, advogado de Oliveira.
As informações são da Agência Brasil.
As primeiras obras escolhidas pelo juiz Mário Jambo, 49, foram "A hora e a vez de Augusto Matraga", conto de Guimarães Rosa, e "Vidas Secas", de Graciliano Ramos.
Os acusados Paulo Henrique da Cunha Vieira, 22, Ruan Tales Silva de Oliveira, 23, e Raul Bezerra de Arruda Júnior, 30, foram liberados na última quinta-feira (17), após nove meses presos por envolvimento na Operação Colossus, da Polícia Federal.
A operação, deflagrada em agosto de 2007, investiga uma suposta quadrilha que roubava senhas bancárias pela internet. Foram cumpridos 29 mandados de prisão no Rio Grande do Norte, São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará e Paraíba.
Ao conceder a liberdade provisória aos três jovens, o juiz listou 12 condições, como não freqüentar casas de prostituição, lan houses e salas de bate-papo virtual. Jambo, que há três anos atua como juiz federal, disse que a Justiça precisa sair da "mesmice".
Os três rapazes aceitaram as condições e já estão soltos. Como os jovens são peritos em internet, o magistrado determinou que os relatórios sobre as obras deverão ser feitos pelos jovens de próprio punho.
Sobre a escolha das obras de Ramos e Rosa, o juiz destacou o caráter educativo. "Nada como ler um 'Vidas Secas' para perceber o que é vida dura, o que é necessidade de dinheiro."
"A decisão [judicial] foi uma forma de integrá-los à sociedade e uma redenção, porque já não há educação no Brasil. Uma decisão dessas favorece jovens a utilizar a inteligência para fins positivos", finalizou Jefferson Witame Gomes Júnior, advogado de Oliveira.
As informações são da Agência Brasil.

A imagem de literatura construída por livros didáticos, apostilas, suplementos de trabalhos é a imagem de literatura que a universidade cobra de seus postulantes que, portanto, têm de ser iniciados nela pela escola. E como a escola é um dos poucos espaços onde ocorre a leitura - em particular a leitura dos "clássicos literários" sobre os quais se fazem as questões de vestibular - esta imagem da literatura é a única que vige. Mas será que ela vige só no lado de fora da universidade. Será que há duas literaturas? Uma configurada pelos conteúdos e metodologias dispensados a esta disciplina no segundo grau, e outra configurada pelas metodologias e conteúdos que configuram os currículos dos cursos universitários de Letras? Se a literatura de que trata a universidade é tão diferente da literatura ensinada no segundo grau, como é possível que alunos, avaliados pelo vestibular atual acompanhem e sejam aprovados em cursos de Letras tal como a universidade os organiza? E que talvez a vigência desta literatura instituição ocorra também no interior da universidade... E extremamente preocupante, se verdadeira, esta hipótese de que os cursos universitários reproduzem o ensino de literatura do segundo grau. Reproduzem aprimorando, é verdade: o instrumental de análise é mais sofisticado, as categorias são multiplicadas e mais afinadas, a historização do literário se aprofunda, o córpus sobre o qual se debruça é ampliado. Mas é uma mímese, embora às avessas. As avessas porque na hierarquia das instituições culturais, a universidade ocupa um patamar superior ao da escola de segundo grau. É inclusive, devido a este poder maior de que ela dispõe que ora se postula a força de sua interferência no ensino de segundo grau, através de uma alteração dos vestibulares. No caso particular da literatura, os vestibulares dos últimos anos têm, bem ou mal, se apropriado do discurso que sobre literatura, transita na universidade. De forma evidentemente desasada empobrecida, o que se faz no segundo grau em nome da literatura é um simulacro, uma paródia das teorias e das histórias da literatura que se formulam e circulam no interior da universidade e em suas adjacências. E também uma relação especular entre o ensino de 2o. e de 3o. graus o que se depreende das constantes solicitações do corpo discente dos cursos de letras, sempre queixosos: ora de que o que estudam na universidade nada tem a ver com o que vão ensinar quando formados, ora na reivindicação de cursos de análise sintática ou literatura infantil no currículo, uma vez que são esses os conteúdos de que se ocuparão em seus futuros e mal pagos empregos de professores de primeiro e segundo grau. A circularidade do processo parece absoluta. E, como já se disse, o vestibular permite uma contemplação privilegiada dela, uma vez que suas questões, organizadas por delegação das várias universidades e com o concurso de alguns de seus membros, devem, por força de lei, pautar-se pelos programas do segundo grau. O que se cumpre religiosamente, como os resultados conhecidos de todos. Por isso, o mea culpa que a universidade ora ensaia pode ricochetear, e é bom que ricocheteie. No exame de consciência que precede a confissão e a penitência, a universidade vai descobrir-se e nesta descoberta talvez a assustem algumas de suas práticas. Por exemplo, o caráter institucional da literatura que ela ensina. Melhor dizendo, a irremediável institucionalização da literatura através de seu ensino. Se não, vejamos: Não obstante noções como estranhamento desfamiliarização, polissemia, ruptura e/ou ampliação de horizonte de expectativas sejam constantes em todas as formulações teóricas modernas que se ocupam da literatura, tais posturas, por fundarem o literário num campo de inseminação que termina por instabilizá-lo, problematizam de forma radical o ensino da literatura.Este começa por estabilizar seu objeto e por apresentar como imanentes as categoria com que opera, por naturalizar seu constructo e por desfigurar na infinitude das interpretações que postula - o caráter histórico de todas suas formulações. Inclusive e principalmente de seu diálogo com a fortuna crítica de um dado autor e de uma dada obra, ou de todo um gênero ou período de estilo que é, necessariamente o ponto de partida de qualquer interpretação literária nova que se queira "audível" para a comunidade de especialistas.A história literária, por exemplo, tal como ela existe na prática escolar, acaba por precipitar uma espécie de "desistorizaçao" do texto. História literária, nas escolas de segundo grau e mesmo num bom número de cursos de letras nada mais é do que um alinhavado de episódios históricos, configurações sociais, nomes de autores e de obras dos quais, graças a uma espécie de princípio de contiguidade emerge, por postulado, um tipo qualquer de relação entre a série literária e as outras.Machado de Assis, por exemplo. O que ele é, nesta história literária, além de monumento vernáculo, é um arremedo do diálogo que a didatização estabelece entre as antigas interpretações machadianas de Sílvio Romero e José Veríssimo, as mais recentes de Lúcia Miguel Pereira e Augusto Mayer e as moderníssimas de Roberto Schwarz e Ismael Cintra.Como no melhor dos casos, a escola apenas informa os alunos destas leituras, mesmo a história literária fica reduzida a uma espécie de coquetel para menores que, se não capazes de provar o vinho autêntico, devem então contentar-se com uma aguada sangria.Resta saber se a auto-referência e a polissemia passam incólumes pelo crivo da escola. Talvez não passem. E talvez não possam passar.Por isso a universidade talvez também não possa e nem deva abrir mão das interpretações da literatura que ela patrocina e põe em circulação. Sem elas, a universidade talvez emudecesse. O que ela pode e deve abrir mão é da capa de neutralidade, naturalidade e transparência com que costuma revestir tais interpretações. E então, ao invés de delirar alto quando se propõe a interferir no ensino de 2o. grau, pode modestamente limitar sua ambição pela fidelidade a seu modo de ser, ao modo de ser de sua relação com a literatura. E em vez de aderir a propostas ingênuas de "leitura livre e criativa" ou "interpretação pessoal", admita que os leitores que ela forma são leitores cuja subjetividade é fortemente marcada pela história de leituras de que cada texto foi objeto, e cuja criatividade se manifesta na interação de uma leitura nova com as outras que um texto já recebeu.Pois, muito mais do que o patrocínio de novos e instigantes trabalhos sobre este ou aquele autor, sobre esta ou aquela obra, sobre este ou aquele gênero, o compromisso da universidade com literatura é que, só através dela, se pode conhecer melhor um determinado tipo de discurso, de alta valorização social, e que tem tido seus códigos e suas convenções constantemente "invisibilizados" pelos predicados que a teoria e a critica literária têm reivindicado para si.E para que um vestibular seja coerente com esta forma de ver a função da literatura num curso de letras, ele precisa avaliar a capacidade de o candidato dialogar tanto com o discurso crítico e teórico que sobre a literatura se tece, quanto com os textos literários propriamente ditos. Na área de literatura, o avanço do conhecimento se dá no diálogo que, estabelecendo-se situacionalizado com a fortuna crítica estabelecida, afina-a, modaliza-a, reescreve-a. E afinando-a modalizando-a, reescrevendo-a, abre perspectivas maiores de conhecimento de uma prática social antiga, mas que tem regras muito precisas no nosso hoje. Regras, já se vê das quais a universidade é cúmplice. E se talvez lhe seja proscrita a ruptura com a cumplicidade, a explicitação dela já basta como primeiro passo para exorcizar a alienação.

Um passeio pela criatividade feminina Quais são as estratégias necessárias para a reescrita dos múltiplos lugares do feminino no mundo contemporâneo? Como falar desta mulher que devora espaços no mercado de trabalho, abraça, materna e quer ser feminina, fêmea, verdadeiramente única e múltipla em cada uma de suas várias facetas? Como ser esta mulher sem se perder em tantos atalhos, sem perder a sua essência criativa? A partir desta reflexão, uniram-se uma Doutora em Literatura, Lívia Natália e uma jornalista e terapeuta, Victória Gramacho, ambas poetas, abrindo um círculo de discussão criativa com mulheres. O objetivo desta palestra é mostrar que você, mulher poeta, e mesmo que ainda assim não se reconheça e nem saiba que é poeta, pode tecer os seus fios criativos, resgatar a sua palavra de força, a sua delicadeza e suas esperanças, levando a este dia a ! dia múltiplo, de tantas e inúmeras facetas, a qualidade criativa que faz a diferença.
ONDE?
Auditório da Saraiva Megastore, no Shopping Salvador. QUANDO? Dia 4 de Maio de 2008, às 17hs. MAIS INFORMAÇÕES WWW.femininamente.blogspot.com 96040757 ou 99554229 livianataliass@gmail.com vic-gramacho@uol.com.br

A riqueza da literatura ao seu alcance
O Literatura Vestibular 2008 nasceu para ajudá-lo a enfrentar o desafio do ingresso na faculdade. Nosso objetivo, porém, vai além: queremos mostrar um pouco da riqueza do mundo da escrita em língua portuguesa, incentivando-o a conhecer diretamente as obras. Vale muito a pena!Nesta publicação, apresentamos a você as mais importantes escolas literárias do Brasil e de Portugal e trazemos a síntese de 30 obras cujo conhecimento é exigido nos vestibulares. A edição é enriquecida pelas biografias dos autores, por trechos comentados dos livros e por indicações de filmes e quadrinhos baseados em obras consagradas. As sínteses aqui apresentadas não poderiam, nem pretendem, substituir a leitura dos livros. Seu objetivo é contextualizar as obras e apresentar suas referências históricas e sociais.
O Literatura Vestibular 2008 nasceu para ajudá-lo a enfrentar o desafio do ingresso na faculdade. Nosso objetivo, porém, vai além: queremos mostrar um pouco da riqueza do mundo da escrita em língua portuguesa, incentivando-o a conhecer diretamente as obras. Vale muito a pena!Nesta publicação, apresentamos a você as mais importantes escolas literárias do Brasil e de Portugal e trazemos a síntese de 30 obras cujo conhecimento é exigido nos vestibulares. A edição é enriquecida pelas biografias dos autores, por trechos comentados dos livros e por indicações de filmes e quadrinhos baseados em obras consagradas. As sínteses aqui apresentadas não poderiam, nem pretendem, substituir a leitura dos livros. Seu objetivo é contextualizar as obras e apresentar suas referências históricas e sociais.

REDAÇÃO E LINGUAGEM
O conhecimento científico surge dos diferentes modos de produção do conhecimento e do uso que se faz dele. O progresso científico está atrelado a circulação e ao uso efetivo das idéias, já que a informação constitui a um só tempo insumo e produto de toda atividade científica.
Escrever é uma decorrência natural do estudo e da pesquisa e requer metodologias relacionadas a elaboração e apresentação dos processos organizacionais e técnicos.
Os Trabalhos Acadêmicos-científicos (TACs), são documentos que apresentam o resultado formal de um estudo ou investigação científica. São elaborados observando os mesmos princípios, porém diferem quanto a natureza e aos objetivos.
São considerados TACs: Trabalho de Graduação Interdisciplinar (TCI), Trabalho de Conclusão de Cursos de aperfeiçoamento e especialização (TCC)
, Dissertação, Tese.
Para a redação devem ser observadas as características da linguagem científica como:
Exatidão = precisão conceitual e terminológica.
Clareza = idéias expressas sem ambigüidade, uso vocabulário adequado, frases curtas.
Simplicidade e Objetividade = assuntos tratados de maneira direta e simples.
Coerência = seqüência lógica e ordenada na apresentação das idéias.
Impessoalidade = evitar o uso da primeira pessoa plural e singular.
Recomenda-se o uso do verbo na terceira pessoa, evitando-se pronomes da primeira pessoa tanto no plural quanto no singular (Adotar ...procurou-se analisar os resultados ... e não ...procuramos analisar os resultados...).
É importante lembrar que o uso do vocabulário adequado e de frases, sem verbosidade, facilita a leitura e prende a leitura do leitor.
1 ASPECTOS NORMATIVOS E GRÁFICOS – ABNT - NBR 14724 ago 2002
O texto deve ser digitado no anverso da folha em papel branco, de boa qualidade, formato A4 (21 cm X 29,7 cm) e impresso na cor preta, com exceção das ilustrações.
Recomenda-se para digitação a adoção de fonte tamanho 12.
O projeto gráfico é de responsabilidade do autor do trabalho. O importante é manter a uniformidade em todo o trabalho.
As folhas devem apresentar margens esquerda e superior de 3 cm e direita e inferior de 2 cm.
Todo o texto deve ser digitado com espaço duplo.
Usa-se espaço simples para:
- citações longas,
- notas de rodapé,
- entre as linhas de uma referência,
- legendas das ilustrações e tabelas,
- ficha catalográfica.
Na folha de rosto, a natureza do trabalho, o objetivo, o nome da instituição, e a área de concentração devem ser digitadas em espaço simples e alinhadas ao meio da folha para a margem direita.
Os títulos das subseções devem ser separados do texto que os precede e que os sucede por dois espaços duplos.
O indicativo numérico de uma seção precede seu título, alinhado à esquerda, separado por um espaço.
O conhecimento científico surge dos diferentes modos de produção do conhecimento e do uso que se faz dele. O progresso científico está atrelado a circulação e ao uso efetivo das idéias, já que a informação constitui a um só tempo insumo e produto de toda atividade científica.
Escrever é uma decorrência natural do estudo e da pesquisa e requer metodologias relacionadas a elaboração e apresentação dos processos organizacionais e técnicos.
Os Trabalhos Acadêmicos-científicos (TACs), são documentos que apresentam o resultado formal de um estudo ou investigação científica. São elaborados observando os mesmos princípios, porém diferem quanto a natureza e aos objetivos.
São considerados TACs: Trabalho de Graduação Interdisciplinar (TCI), Trabalho de Conclusão de Cursos de aperfeiçoamento e especialização (TCC)
, Dissertação, Tese.
Para a redação devem ser observadas as características da linguagem científica como:
Exatidão = precisão conceitual e terminológica.
Clareza = idéias expressas sem ambigüidade, uso vocabulário adequado, frases curtas.
Simplicidade e Objetividade = assuntos tratados de maneira direta e simples.
Coerência = seqüência lógica e ordenada na apresentação das idéias.
Impessoalidade = evitar o uso da primeira pessoa plural e singular.
Recomenda-se o uso do verbo na terceira pessoa, evitando-se pronomes da primeira pessoa tanto no plural quanto no singular (Adotar ...procurou-se analisar os resultados ... e não ...procuramos analisar os resultados...).
É importante lembrar que o uso do vocabulário adequado e de frases, sem verbosidade, facilita a leitura e prende a leitura do leitor.
1 ASPECTOS NORMATIVOS E GRÁFICOS – ABNT - NBR 14724 ago 2002
O texto deve ser digitado no anverso da folha em papel branco, de boa qualidade, formato A4 (21 cm X 29,7 cm) e impresso na cor preta, com exceção das ilustrações.
Recomenda-se para digitação a adoção de fonte tamanho 12.
O projeto gráfico é de responsabilidade do autor do trabalho. O importante é manter a uniformidade em todo o trabalho.
As folhas devem apresentar margens esquerda e superior de 3 cm e direita e inferior de 2 cm.
Todo o texto deve ser digitado com espaço duplo.
Usa-se espaço simples para:
- citações longas,
- notas de rodapé,
- entre as linhas de uma referência,
- legendas das ilustrações e tabelas,
- ficha catalográfica.
Na folha de rosto, a natureza do trabalho, o objetivo, o nome da instituição, e a área de concentração devem ser digitadas em espaço simples e alinhadas ao meio da folha para a margem direita.
Os títulos das subseções devem ser separados do texto que os precede e que os sucede por dois espaços duplos.
O indicativo numérico de uma seção precede seu título, alinhado à esquerda, separado por um espaço.
(1 INTRODUÇÃO).
A paginação deve ser colocada em evidência, preferencialmente no ângulo superior, dentro da margem direita, em algarismos arábicos não se usando nenhum tipo de pontuação ou sinal antes ou após o número. Todas as páginas são computadas, porém a numeração aparece efetivamente a partir da segunda página do texto.
As referências bibliográficas, ao final do trabalho, devem ser digitadas na margem esquerda usando espaço simples (um) entre as linhas e espaço duplo entre elas. Os elementos componentes das referências são separados entre si por espaço.
Usam-se letras maiúsculas para:
- Sobrenome de autor,
- Primeira palavra da referência quando a referência começa pelo título,
- Nomes de entidades coletivas,
- Entradas de eventos e congressos,
- Nomes geográficos quando se tratar de Instituições Governamentais da administração direta.
Os títulos sem indicativo numérico devem ser centralizados. (Sumário, Tabelas, Resumo, Referência, Apêndice, Anexo)
As abreviaturas, quando citadas no texto pela primeira vez, devem vir precedidas do nome e entre parênteses. ( Organização das Nações Unidas (ONU).)
2 ESTRUTURA DOS TRABALHOS ACADÊMICOS-CIENTÍFICOS (TAC)
ABNT - NBR 14724 ago 2002
A estrutura dos TACs compreende elementos pré-textuais, textuais e pós- textuais.
· Elementos pré-textuais: Elementos que antecedem o texto com informações que ajudam na identificação e utilização do trabalho.
Capa: Contém dados que identificam o documento: autoria, título e outros dados à critério do autor. È a proteção externa do trabalho.
Folha de Rosto: Contém os elementos essenciais que identificam o trabalho. Apresenta no alto da página o nome do autor, a seguir o título do documento em destaque no centro da página. Incluir nota explicativa referente ao nível a que se destina o trabalho, com destaque para a área de Concentração, Unidade, Orientador e Instituição. Centrados na parte inferior os dados referentes as notas tipográficas (Local, Instituição e Ano), um em cada linha.
Folha de Aprovação: Deve conter data de aprovação, nome completo dos membros da banca examinadora e local para assinatura dos mesmos.
Páginas Preliminares: Páginas que antecedem ao sumário.
· Dedicatória: Texto no qual o autor presta uma homenagem ou dedica seu trabalho a alguém.
· Agradecimentos: Manifestação de agradecimento a pessoas e instituições que, de alguma forma, colaboraram para a execução do trabalho.
· Epígrafe: Folha na qual o autor apresenta uma citação, seguida da indicação da autoria, relacionada com a matéria tratada no corpo do trabalho.
Resumo: É a recapitulação sucinta das partes mais importantes do texto. É obrigatório em dissertações, relatórios, teses e artigos de revistas. Redigido pelo próprio autor em linguagem clara, concisa, direta contendo no máximo 500 palavras. Deve ressaltar o objetivo, o método, a técnica, o resultado e as conclusões do trabalho. Recomenda-se evitar abreviaturas, fórmulas, equações e diagramas que não sejam absolutamente necessários à compreensão, bem como palavras ou expressões supérfluas como: -“O presente estudo trata de...”. Dar preferência a terceira pessoa do singular e ao verbo na voz ativa. Não utilizar frases negativas, símbolos, contrações e parágrafos. Localiza-se antes das Listas e do Sumário e apresenta a referência bibliográfica no alto da folha.
Listas: Relação de elementos ilustrativos e/ou explicativos.
Sumário: Listagem com a indicação do conteúdo do documento. Mostra as divisões e seções do texto na mesma seqüência e grafia adota na redação. Usa-se o termo SUMÁRIO e não ÍNDICE.
· Elementos textuais: É o núcleo dos trabalhos acadêmicos, é nesta parte que o autor apresenta a matéria.
Introdução: Parte inicial do texto, elaborada de forma clara e precisa, onde devem constar a delimitação do assunto, objetivos e outros dados necessários sobre o tema pesquisado. Seu objetivo principal é situar o leitor no contexto da pesquisa, levando-o a perceber claramente o que será analisado, como e por que as limitações foram encontradas, o alcance da investigação e suas bases teoricas gerais, sem contudo repetir ou parafresear o resumo, nem dar os dados sobre a teoria experimental, o método ou os resultados, nem antecipar as conclusões e as recomendações contidas no estudo.
Alguns autores preferem abrir uma seção só para revisão de literatura. Ela deve vir após a introdução e antes do desenvolvimento e os dados apresentados em ordem cronológica.
Desenvolvimento: Parte principal do texto, que contém a exposição ordenada e pormenorizada do assunto. Divide-se em seções e subseções, que variam em função da abordagem e do tema.
Conclusão: Parte final do trabalho, na qual se apresentam conclusões correspondentes aos objetivos ou hipóteses. O autor apresenta seu ponto de vista sobre os resultados obtidos. Nesta etapa não é permitida a inclusão de dados novos.
· Elementos pós-textuais: São materiais complementares, que tem por finalidade documentar ou esclarecer o texto, no todo ou em parte, sem contudo integrá-lo.
Referências Bibliográficas: Conjunto de elementos padronizados que permite identificar os documentos que foram utilizados na redação do texto.
Anexos e Apêndices: Documentos complementares e/ou comprobatórios do texto com informações esclarecedoras, colocados à parte, para não “quebrar” a seqüência lógica da exposição. Quando há mais de um, cada anexo deve conter ao alto da página a palavra ANEXO, numerado sucessivamente em algarismo arábico.
· Apêndice: Texto ou documento elaborado pelo autor, a fim de complementar sua argumetnação, sem prejuízo da unidade do trabalho.
· Anexo: Todo documento não elaborado pelo autor que serve de fundamentação, comprovação e ilustração.
3 CITAÇÕES EM DOCUMENTOS – ABNT - NBR 10520 ago 2002
Citações são pensamentos, conceitos, definições retirados das publicações consultadas para a realização do trabalho.
Tem por objetivo esclarecer ou complementar as idéias do autor, informando obrigatoriamente a fonte onde foi retirada a informação. Devem ser indicadas no texto por um sistema de chamada, que será mantido ao longo de todo o trabalho.
Todos os trabalhos citados devem, obrigatoriamente, constar da lista de referências bibliográficas
Sistemas de chamadas no texto
As citações devem indicadas no texto por um sistema numérico ou alfabético.
· Sistema numérico
A indicação da fonte é feita por uma numeração única e consecutiva, em algarismo arábicos, remetendo à lista de referências bibliográficas na mesma ordem que aparecem no texto. Podem vir entre parênteses, alinhado ao texto ou sobrescrito, após a pontuação que fecha a citação.
Na listagem de referência os trabalhos são relacionados por ordem que aparecem no texto.
Diz Rui Barbosa: “Tudo é viver, previvendo.” (15) ou
Diz Rui Barbosa: “Tudo é viver, previvendo.” 15
O nome do autor pode, em alguns casos, não aparecer, sendo citada apenas a idéia ou pensamento, seguido da indicação numérica.
Entretanto, o modelo de Cumming e Richards12
... dados então existentes para a fabricação do medicamento...1
Sistema alfabético (autor-data)
A indicação da fonte é feita pelo sobrenome de cada autor ou pelo nome de cada entidade responsável, seguida da data de publicação, separados por vírgula e entre parênteses.
Na listagem de referência bibliográfica os trabalhos são organizados alfabeticamente.
Merrian e Caffarella (1991, p.32) observaram que a localização de recursos tem papel crucial no processo de aprendizagem dirigida.
“Comunidade tem que poder ser intercambiada em qualquer circunstância, sem quaisquer restrições estatais, pelas moedas dos outros Estados-membros.” (COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPÉIAS, 1992, p.s34).
TIPOS DE CITAÇÃO
· Citação direta
São citações diretas aquelas que reproduzem literalmente o texto original.
A extensão de uma citação determina sua localização no texto. Se tiver até três linhas, deve ser incorporada ao parágrafo; sendo mais extensa, deve ser apresentada abaixo do texto, em bloco recuado, sem necessidade de aspas.
- Com até três linhas devem vir entre aspas duplas.
“Não se mova, faça de conta que está morta.” (CLARAC; BONNIN, 1985, p.104)
- Com mais de três linhas, são transcritas em bloco e destacadas com recuo de 4 cm da margem esquerda, com letra menor que a do texto utilizado e sem as aspas, constituindo um parágrafo único.
Os agentes antidepressivos (em geral TCA) são frequentemente utilizados na tentativa de suicídio, de modo que seus efeitos tóxicos agudos constituem um assunto de importância prática. (RANG et al, 2001, p.94).
· Citação de citação
A transcrição de um texto ao qual não se teve acesso ao documento original. Só deve ser utilizada na total impossibilidade de acesso ao documento original.
No texto, a citação de citação obedece a ordem: autor do documento não consultado seguido da expressão “apud” (que significa conforme, citado por) e autor da obra consultada.
Benfey (1976, p.57) citado por Solomons (1982, p.79) ou (BENFEY, 1976, p.57 apud SOLOMONS, 1982, p.79)
A referência bibliográfica, neste caso, inicia pelo autor do documento não consultado seguido dos dados do documento original. Os dois trabalhos são listados; na letra “B” o trabalho do BENFEY e na letra “S” o SOLOMONS.
ENFEY, O T. The names and strutures of organic compounds. New
York : Wiley, 1976 apud SOLOMONS, T.W.G. Química orgânica. Rio
de Janeiro, LTC, 1982. v.1.Na letra “B”
SOLOMONS, T.W.G. Química orgânica. Rio de Janeiro, LTC, 1982. v.1.Na letra “S”
· Citações indiretas
Reproduz idéias da fonte consultada sem, no entanto transcrever o texto. O uso de aspas é dispensável.
O Brasil representa, para estes, importante fonte financeira para pagamento de suas importações de bens de consumo. (SILVA, 1999, p.43)
Segundo Costa e Couto (1997, p.23), há uma relação da qualidade do café com os diversos constituintes físico-químicos reponsáveis pelo aroma e sabor característicos da bebida.
· Observações
- Dados obtidos por informação verbal (palestras, debates, comunicações etc.) ou dados de trabalhos em fase de elaboração, indicar, entre parênteses informação verbal ou em fase de elaboração e mencionar os dados disponíveis, em nota de rodapé.
No texto: O novo medicamento estará disponível até o final deste semestre.
(informação verbal)1
1Notícia fornecida por John A Smith no Congresso Internacional de Engenharia Genética, em
Londres, em outubro de 2001.
- Citações indiretas de diversos documentos de diversos autores, mencionados simultaneamente, devem ser separadas por ponto-e-vírgula, em ordem alfabética.
Diversos autores salientam a importância do “acontecimento desencadeador” no início de um processo de aprendizagem (CROSS,1984, p.58; KNOX, 1986;p.29; MEZIROW,1991, p.33).
- Quando o autor for incluído no texto ele deve ser grafado em letras minúsculas, com a data e a página entre parênteses.
Em Teatro Aberto (1963, p.76) relata-se a emergência do teatro do absurdo.
- Quando houver coincidência de sobrenome de autores acrescentar as iniciais do prenome.
(BARBOSA, C., 1988,p.67) (BARBOSA, O. 1934, p.32)
- Citação de diversos documentos do mesmo autor com datas diferentes, separar por vírgula da mais antiga para mais atual.
(DREYFUSS, 1989, 1991, 1995).
- Quando houver mais de um trabalho do mesmo autor, publicados no mesmo ano, distingüir pelo acréscimo de letras minúsculas, em ordem alfabética, após a data, sem espaçamento, conforme a lista de referências.
De acordo com Reeside (1927a, p.154)... Ou ...(REESIDE, 1927b, p.13).
- No caso de documentos sem indicação de autoria ou responsabilidade, citar pela primeira palavra do título seguida de reticências .
No texto ...(ANTEPROJETO ..., 1987, p.57)
Na listagem de referência:
ANTEPROJETO de lei. Estudos e debates, Brasília, n.13,p.51-60, jan.1987.
- Se optar pelo sistema de chamada numérico a listagem de referência bibliográfica deve estar organizadaconforme a ordem de citação dos autores no texto e numeradas.
- Quando utilizar mais de um autor para redigir um parágrafo, separar por ponto-e-vírgula.
(CLARAC; BONNIN, 1985, p.280; DERRIDA, 1967,p.31; RIBEIRO et al., p.22)
-Quando o autor for uma entidade coletiva conhecida por sigla. Na primeira vez que for citar adotar o nome por extenso seguido da sigla, nas citações subsequentes somente a sigla.
A TAB.1 confirma os dados apresentados anteriormente. (INSTITUTO
BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE,1975).
- A alfabetação dos autores segue a ordem alfabética, e dentro da ordem alfabética a ordem cronológica
A paginação deve ser colocada em evidência, preferencialmente no ângulo superior, dentro da margem direita, em algarismos arábicos não se usando nenhum tipo de pontuação ou sinal antes ou após o número. Todas as páginas são computadas, porém a numeração aparece efetivamente a partir da segunda página do texto.
As referências bibliográficas, ao final do trabalho, devem ser digitadas na margem esquerda usando espaço simples (um) entre as linhas e espaço duplo entre elas. Os elementos componentes das referências são separados entre si por espaço.
Usam-se letras maiúsculas para:
- Sobrenome de autor,
- Primeira palavra da referência quando a referência começa pelo título,
- Nomes de entidades coletivas,
- Entradas de eventos e congressos,
- Nomes geográficos quando se tratar de Instituições Governamentais da administração direta.
Os títulos sem indicativo numérico devem ser centralizados. (Sumário, Tabelas, Resumo, Referência, Apêndice, Anexo)
As abreviaturas, quando citadas no texto pela primeira vez, devem vir precedidas do nome e entre parênteses. ( Organização das Nações Unidas (ONU).)
2 ESTRUTURA DOS TRABALHOS ACADÊMICOS-CIENTÍFICOS (TAC)
ABNT - NBR 14724 ago 2002
A estrutura dos TACs compreende elementos pré-textuais, textuais e pós- textuais.
· Elementos pré-textuais: Elementos que antecedem o texto com informações que ajudam na identificação e utilização do trabalho.
Capa: Contém dados que identificam o documento: autoria, título e outros dados à critério do autor. È a proteção externa do trabalho.
Folha de Rosto: Contém os elementos essenciais que identificam o trabalho. Apresenta no alto da página o nome do autor, a seguir o título do documento em destaque no centro da página. Incluir nota explicativa referente ao nível a que se destina o trabalho, com destaque para a área de Concentração, Unidade, Orientador e Instituição. Centrados na parte inferior os dados referentes as notas tipográficas (Local, Instituição e Ano), um em cada linha.
Folha de Aprovação: Deve conter data de aprovação, nome completo dos membros da banca examinadora e local para assinatura dos mesmos.
Páginas Preliminares: Páginas que antecedem ao sumário.
· Dedicatória: Texto no qual o autor presta uma homenagem ou dedica seu trabalho a alguém.
· Agradecimentos: Manifestação de agradecimento a pessoas e instituições que, de alguma forma, colaboraram para a execução do trabalho.
· Epígrafe: Folha na qual o autor apresenta uma citação, seguida da indicação da autoria, relacionada com a matéria tratada no corpo do trabalho.
Resumo: É a recapitulação sucinta das partes mais importantes do texto. É obrigatório em dissertações, relatórios, teses e artigos de revistas. Redigido pelo próprio autor em linguagem clara, concisa, direta contendo no máximo 500 palavras. Deve ressaltar o objetivo, o método, a técnica, o resultado e as conclusões do trabalho. Recomenda-se evitar abreviaturas, fórmulas, equações e diagramas que não sejam absolutamente necessários à compreensão, bem como palavras ou expressões supérfluas como: -“O presente estudo trata de...”. Dar preferência a terceira pessoa do singular e ao verbo na voz ativa. Não utilizar frases negativas, símbolos, contrações e parágrafos. Localiza-se antes das Listas e do Sumário e apresenta a referência bibliográfica no alto da folha.
Listas: Relação de elementos ilustrativos e/ou explicativos.
Sumário: Listagem com a indicação do conteúdo do documento. Mostra as divisões e seções do texto na mesma seqüência e grafia adota na redação. Usa-se o termo SUMÁRIO e não ÍNDICE.
· Elementos textuais: É o núcleo dos trabalhos acadêmicos, é nesta parte que o autor apresenta a matéria.
Introdução: Parte inicial do texto, elaborada de forma clara e precisa, onde devem constar a delimitação do assunto, objetivos e outros dados necessários sobre o tema pesquisado. Seu objetivo principal é situar o leitor no contexto da pesquisa, levando-o a perceber claramente o que será analisado, como e por que as limitações foram encontradas, o alcance da investigação e suas bases teoricas gerais, sem contudo repetir ou parafresear o resumo, nem dar os dados sobre a teoria experimental, o método ou os resultados, nem antecipar as conclusões e as recomendações contidas no estudo.
Alguns autores preferem abrir uma seção só para revisão de literatura. Ela deve vir após a introdução e antes do desenvolvimento e os dados apresentados em ordem cronológica.
Desenvolvimento: Parte principal do texto, que contém a exposição ordenada e pormenorizada do assunto. Divide-se em seções e subseções, que variam em função da abordagem e do tema.
Conclusão: Parte final do trabalho, na qual se apresentam conclusões correspondentes aos objetivos ou hipóteses. O autor apresenta seu ponto de vista sobre os resultados obtidos. Nesta etapa não é permitida a inclusão de dados novos.
· Elementos pós-textuais: São materiais complementares, que tem por finalidade documentar ou esclarecer o texto, no todo ou em parte, sem contudo integrá-lo.
Referências Bibliográficas: Conjunto de elementos padronizados que permite identificar os documentos que foram utilizados na redação do texto.
Anexos e Apêndices: Documentos complementares e/ou comprobatórios do texto com informações esclarecedoras, colocados à parte, para não “quebrar” a seqüência lógica da exposição. Quando há mais de um, cada anexo deve conter ao alto da página a palavra ANEXO, numerado sucessivamente em algarismo arábico.
· Apêndice: Texto ou documento elaborado pelo autor, a fim de complementar sua argumetnação, sem prejuízo da unidade do trabalho.
· Anexo: Todo documento não elaborado pelo autor que serve de fundamentação, comprovação e ilustração.
3 CITAÇÕES EM DOCUMENTOS – ABNT - NBR 10520 ago 2002
Citações são pensamentos, conceitos, definições retirados das publicações consultadas para a realização do trabalho.
Tem por objetivo esclarecer ou complementar as idéias do autor, informando obrigatoriamente a fonte onde foi retirada a informação. Devem ser indicadas no texto por um sistema de chamada, que será mantido ao longo de todo o trabalho.
Todos os trabalhos citados devem, obrigatoriamente, constar da lista de referências bibliográficas
Sistemas de chamadas no texto
As citações devem indicadas no texto por um sistema numérico ou alfabético.
· Sistema numérico
A indicação da fonte é feita por uma numeração única e consecutiva, em algarismo arábicos, remetendo à lista de referências bibliográficas na mesma ordem que aparecem no texto. Podem vir entre parênteses, alinhado ao texto ou sobrescrito, após a pontuação que fecha a citação.
Na listagem de referência os trabalhos são relacionados por ordem que aparecem no texto.
Diz Rui Barbosa: “Tudo é viver, previvendo.” (15) ou
Diz Rui Barbosa: “Tudo é viver, previvendo.” 15
O nome do autor pode, em alguns casos, não aparecer, sendo citada apenas a idéia ou pensamento, seguido da indicação numérica.
Entretanto, o modelo de Cumming e Richards12
... dados então existentes para a fabricação do medicamento...1
Sistema alfabético (autor-data)
A indicação da fonte é feita pelo sobrenome de cada autor ou pelo nome de cada entidade responsável, seguida da data de publicação, separados por vírgula e entre parênteses.
Na listagem de referência bibliográfica os trabalhos são organizados alfabeticamente.
Merrian e Caffarella (1991, p.32) observaram que a localização de recursos tem papel crucial no processo de aprendizagem dirigida.
“Comunidade tem que poder ser intercambiada em qualquer circunstância, sem quaisquer restrições estatais, pelas moedas dos outros Estados-membros.” (COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPÉIAS, 1992, p.s34).
TIPOS DE CITAÇÃO
· Citação direta
São citações diretas aquelas que reproduzem literalmente o texto original.
A extensão de uma citação determina sua localização no texto. Se tiver até três linhas, deve ser incorporada ao parágrafo; sendo mais extensa, deve ser apresentada abaixo do texto, em bloco recuado, sem necessidade de aspas.
- Com até três linhas devem vir entre aspas duplas.
“Não se mova, faça de conta que está morta.” (CLARAC; BONNIN, 1985, p.104)
- Com mais de três linhas, são transcritas em bloco e destacadas com recuo de 4 cm da margem esquerda, com letra menor que a do texto utilizado e sem as aspas, constituindo um parágrafo único.
Os agentes antidepressivos (em geral TCA) são frequentemente utilizados na tentativa de suicídio, de modo que seus efeitos tóxicos agudos constituem um assunto de importância prática. (RANG et al, 2001, p.94).
· Citação de citação
A transcrição de um texto ao qual não se teve acesso ao documento original. Só deve ser utilizada na total impossibilidade de acesso ao documento original.
No texto, a citação de citação obedece a ordem: autor do documento não consultado seguido da expressão “apud” (que significa conforme, citado por) e autor da obra consultada.
Benfey (1976, p.57) citado por Solomons (1982, p.79) ou (BENFEY, 1976, p.57 apud SOLOMONS, 1982, p.79)
A referência bibliográfica, neste caso, inicia pelo autor do documento não consultado seguido dos dados do documento original. Os dois trabalhos são listados; na letra “B” o trabalho do BENFEY e na letra “S” o SOLOMONS.
ENFEY, O T. The names and strutures of organic compounds. New
York : Wiley, 1976 apud SOLOMONS, T.W.G. Química orgânica. Rio
de Janeiro, LTC, 1982. v.1.Na letra “B”
SOLOMONS, T.W.G. Química orgânica. Rio de Janeiro, LTC, 1982. v.1.Na letra “S”
· Citações indiretas
Reproduz idéias da fonte consultada sem, no entanto transcrever o texto. O uso de aspas é dispensável.
O Brasil representa, para estes, importante fonte financeira para pagamento de suas importações de bens de consumo. (SILVA, 1999, p.43)
Segundo Costa e Couto (1997, p.23), há uma relação da qualidade do café com os diversos constituintes físico-químicos reponsáveis pelo aroma e sabor característicos da bebida.
· Observações
- Dados obtidos por informação verbal (palestras, debates, comunicações etc.) ou dados de trabalhos em fase de elaboração, indicar, entre parênteses informação verbal ou em fase de elaboração e mencionar os dados disponíveis, em nota de rodapé.
No texto: O novo medicamento estará disponível até o final deste semestre.
(informação verbal)1
1Notícia fornecida por John A Smith no Congresso Internacional de Engenharia Genética, em
Londres, em outubro de 2001.
- Citações indiretas de diversos documentos de diversos autores, mencionados simultaneamente, devem ser separadas por ponto-e-vírgula, em ordem alfabética.
Diversos autores salientam a importância do “acontecimento desencadeador” no início de um processo de aprendizagem (CROSS,1984, p.58; KNOX, 1986;p.29; MEZIROW,1991, p.33).
- Quando o autor for incluído no texto ele deve ser grafado em letras minúsculas, com a data e a página entre parênteses.
Em Teatro Aberto (1963, p.76) relata-se a emergência do teatro do absurdo.
- Quando houver coincidência de sobrenome de autores acrescentar as iniciais do prenome.
(BARBOSA, C., 1988,p.67) (BARBOSA, O. 1934, p.32)
- Citação de diversos documentos do mesmo autor com datas diferentes, separar por vírgula da mais antiga para mais atual.
(DREYFUSS, 1989, 1991, 1995).
- Quando houver mais de um trabalho do mesmo autor, publicados no mesmo ano, distingüir pelo acréscimo de letras minúsculas, em ordem alfabética, após a data, sem espaçamento, conforme a lista de referências.
De acordo com Reeside (1927a, p.154)... Ou ...(REESIDE, 1927b, p.13).
- No caso de documentos sem indicação de autoria ou responsabilidade, citar pela primeira palavra do título seguida de reticências .
No texto ...(ANTEPROJETO ..., 1987, p.57)
Na listagem de referência:
ANTEPROJETO de lei. Estudos e debates, Brasília, n.13,p.51-60, jan.1987.
- Se optar pelo sistema de chamada numérico a listagem de referência bibliográfica deve estar organizadaconforme a ordem de citação dos autores no texto e numeradas.
- Quando utilizar mais de um autor para redigir um parágrafo, separar por ponto-e-vírgula.
(CLARAC; BONNIN, 1985, p.280; DERRIDA, 1967,p.31; RIBEIRO et al., p.22)
-Quando o autor for uma entidade coletiva conhecida por sigla. Na primeira vez que for citar adotar o nome por extenso seguido da sigla, nas citações subsequentes somente a sigla.
A TAB.1 confirma os dados apresentados anteriormente. (INSTITUTO
BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE,1975).
- A alfabetação dos autores segue a ordem alfabética, e dentro da ordem alfabética a ordem cronológica
sábado, 19 de abril de 2008

Lista dos Clássicos da Literatura enviada pela Profª Drª Eliana Mara:
eja a seguir uma lista com os 30 melhores romances brasileiros de todos os tempos
1. Grande Sertão: Veredas (1956) - Guimarães Rosa
1. Grande Sertão: Veredas (1956) - Guimarães Rosa
2. Dom Casmurro (1900) - Machado de Assis
3. Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881) - Machado de Assis
4. Macunaíma (1928) - Mário de Andrade
5. Triste Fim de Policarpo Quaresma (1915) - Lima Barreto
6. Quincas Borba (1892) - Machado de Assis
7. Memórias de um Sargento de Milícias (1854-55) - Manuel Antônio de Almeida
8. Vidas Secas (1938) - Graciliano Ramos
9. São Bernardo (1934) - Graciliano Ramos
10. Memórias Sentimentais de João Miramar (1924) - Oswald de Andrade
11. A Hora da Estrela (1977) - Clarice Lispector
12. A Paixão Segundo G.H. (1964) - Clarice Lispector
13. Serafim Ponte Grande (1933) - Oswald de Andrade
14. O Ateneu (1888) - Raul Pompéia
15. O Tempo e o Vento (1949 - 1961) - Érico Veríssimo
16. Fogo Morto (1943) - José Lins do Rego
16. Fogo Morto (1943) - José Lins do Rego
17. Esaú e Jacó (1904) - Machado de Assis
18. A Menina Morta (1954) - Cornélio Penna
19. Menino de Engenho (1932) - José Lins do Rego
20. Os Ratos (1936) - Dyonélio Machado
21. Iracema (1865) - José de Alencar
22. O Amanuense Belmiro (1937) - Cyro dos Anjos
23. Corpo de Baile (1956, 3 volumes) - Guimarães Rosa
24. Angústia (1936) - Graciliano Ramos
25. O Cortiço (1890) - Aluísio Azevedo
26. O Quinze (1930) - Rachel de Queiroz
27. Água Viva (1973) - Clarice Lispector
28. Crônica da Casa Assassinada (1959) - Lúcio Cardoso
29. Mar Morto (1936) - Jorge Amado
30. Terras do Sem Fim (1942) - Jorge Amado

CORREIOS
SISTEMA ABERTO DE SELEÇÃO DE PATROCÍNIOS
Área Pretendida:
HUMANIDADES – EVENTO LITERÁRIO E PROGRAMA DE INCENTIVO À LEITURA
Nome do Projeto:
CORREIO LITERÁRIO
Proponente:
ATALHO PRODUÇÕES ARTÍSTICAS LTDA.
Realização
Alunos da disciplina “Literatura Brasileira Contemporânea”, do Instituto de Letras da Universidade Federal da Bahia.
Abril/2008
PROJETO CORREIO LITERÁRIO
1. INTRODUÇÃO – A DRAMÁTICA SITUAÇÃO DA LEITURA E DA ESCRITA NO PAÍS
O IBOPE, por meio do Instituto Paulo Montenegro, realiza anualmente pesquisas para definir o painel de alfabetismo no Brasil, através de um indicador chamado INAF – Indicador de Alfabetismo Funcional. O indicador mensura os níveis de alfabetismo funcional da população brasileira entre 15 e 64 anos de idade, englobando residentes de zonas urbanas e rurais de todas as regiões do Brasil, quer estejam estudando quer não. O último levantamento, feito em 2007, aponta as seguintes conclusões principais:
“A maioria dos brasileiros (64%) entre 15 e 64 anos que estudaram até a 4ª série atinge no máximo o grau rudimentar de alfabetismo, ou seja, localizam somente informações explícitas em textos curtos e efetuam operações matemáticas simples, mas não compreendem textos mais longos nem definem estratégias de cálculo para resolução de problemas.
E ainda mais grave: 12% destas pessoas podem ser consideradas analfabetas absolutas em termos de leitura/escrita, não conseguindo codificar palavras e frases, mesmo que simples, além de terem dificuldade em lidar com números em situações do dia-a-dia.
Dentre os que cursam da 5ª a 8ª série, apenas 20% podem ser considerados plenamente alfabetizados e 26% ainda permanecem no nível rudimentar, com sérias limitações.
Enquanto 47% dos que cursaram ou estão cursando o Ensino Médio atingem o nível pleno de alfabetismo, esperado para este grau de escolaridade, outros 45% ainda permanecem no nível básico.
Somente entre aqueles que atingem ou completam o Ensino Superior observa-se uma maioria (74%) com pleno domínio das habilidades de leitura/escrita e das habilidades matemáticas.”
Diante da gravidade da situação, o Governo Federal, por meio de uma ação conjunta entre os Ministérios da Cultura e da Educação, criou o Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL), que é um conjunto de projetos, programas, atividades e eventos na área do livro, leitura, literatura e bibliotecas em desenvolvimento no país, empreendidos pelo Estado (em âmbito federal, estadual e municipal) e pela sociedade. O PNLL baseia suas ações em quatro “Eixos Estratégicos”:
A - A democratização do acesso (implantação de novas bibliotecas, fortalecimento da rede atual de bibliotecas, conquista de novos espaços de leitura, distribuição de livros gratuitos e outros);
B - O fomento à leitura e a formação de mediadores (formação de mediadores de leitura, projetos sociais de leitura, sistemas de informação nas áreas de bibliotecas, prêmios às ações de incentivo às práticas sociais de leitura e outras);
C - A valorização da leitura e comunicação (ações para criar consciência sobre o valor social do livro e da leitura e outras);
D - O desenvolvimento da economia do livro (desenvolvimento da cadeia produtiva do livro e fomento à distribuição, circulação e consumo de bens de leitura).
2. O PROJETO CORREIO LITERÁRIO.
Os alunos da disciplina Literatura Brasileira Contemporânea do Instituto de Letras da Universidade Federal da Bahia se organizaram e decidiram propor um projeto que pretende contribuir na solução da questão da leitura, pelo menos em relação aos itens B e C citados no parágrafo anterior.
Estão previstas várias ações de estímulo à leitura, e o pensamento geral é que o local mais adequado para a realização do evento seria o Shopping Center Piedade (Salvador, BA), por sua localização, pela proximidade com várias escolas de ensino médio e fundamental das redondezas e pela quantidade de público circulante no local (de 60 a 80 mil pessoas diariamente).
Além da tentativa de obtenção do patrocínio junto aos Correios, já foram tomadas algumas iniciativas na busca de outros apoios, principalmente de órgãos ligados à questão do livro. Já temos sinalização de apoio da Fundação Pedro Calmon (órgão da Secretaria da Cultura do Estado responsável pela política do livro, bibliotecas e arquivos públicos da Bahia) e do Instituto de Letras da Universidade Federal da Bahia.
Os benefícios institucionais do empreendimento são inegáveis, pois cremos que qualquer projeto de incentivo à leitura terá a simpatia da sociedade.
3. DESCRIÇÃO DO PROJETO
O projeto prevê ações de estímulo à leitura, que seriam realizadas em uma das praças do Shopping Center Piedade, em Salvador (BA), com o desenvolvimento das seguintes atividades principais:
a. Programas de estímulo à leitura – Ações na praça do shopping
· Distribuição de folhetos de divulgação nas áreas de acesso ao shopping Center;
· Instalação de estande para recepção de livros doados;
· Oficinas de leituras de contos e crônicas de grandes nomes da literatura brasileira;
· Recitais de poesia com grupos dedicados ao tema;
· Saraus lítero-teatrais com temas de estímulo à leitura;
· Instalação de painéis alusivos ao tema de estímulo à leitura;
· Instalação de painéis em homenagem ao centenário da morte de Machado de Assis;
· Instalação de “varais culturais”, onde seriam pendurados textos de crônicas, contos e poesias de autores brasileiros mais consagrados, para distribuição gratuita aos interessados.
Nota: Os livros recebidos em doação serão encaminhados à Fundação Pedro Calmon, órgão responsável pelas bibliotecas públicas do Estado da Bahia.
b. Programas de estímulo à leitura: Concurso Literário:
Realização de concurso de contos/crônicas e poesia, destinados a estudantes do ensino médio (segundo grau).
Os trabalhos seriam analisados por três jurados (professores do Instituto de Letras da UFBA), que escolheriam os três primeiros colocados nas duas categorias. Os prêmios seriam:
- 1º lugar: um computador portátil (laptop)
- 2º lugar: uma máquina fotográfica digital
- 3º lugar: uma coleção das Obras Completas de Machado de Assis.
Nota: Os prêmios serão entregues até 30 dias após o final do evento, para que os jurados possam analisar as obras, provavelmente num evento no Instituto de Letras da UFBA.
c. Programa de estímulo à leitura – Correio Literário
Nessa atividade, estamos sugerindo aos Correios que, durante o período da realização do evento, toda remessa/doação de livros por pessoas físicas seja feito gratuitamente (se a legislação permitir, ou então sob a forma de “carta social”). Assim, qualquer pessoa física que desejasse remeter um livro para outra pessoa física ou fazer uma doação para alguma biblioteca ou instituição não pagaria as despesas de remessa pelos Correios.
Outra ação de marketing sugerida seria a criação de cartões postais (similares aos feitos pelos Correios na época do Natal) com textos literários de autores brasileiros, e que também seriam remetidos gratuitamente.
d. Selo comemorativo
Outra sugestão é a criação pelos Correios de um selo comemorativo do centenário da morte de Machado de Assis, no dia 19 de setembro de 2008, o que daria um peso mais significativo ainda ao evento.
4. PERÍODO DE REALIZAÇÃO:
A proposta é realizar o evento durante quatro dias, no período de 17 a 20/09/2008, para coincidir com as comemorações do centenário da morte do escritor Machado de Assis (19 de setembro de 1908).
5. DIVULGAÇÃO:
- Distribuição de releases para os principais órgãos de imprensa;
- Divulgação no âmbito da Universidade Federal da Bahia;
- Distribuição de cartazes nas universidades e escolas de ensino médio;
- Distribuição de folhetos nas áreas de acesso ao shopping Center;
6. CONTRAPARTIDAS.
- Ganhos institucionais e de imagem para os Correios, devido à visibilidade do projeto, com o apelo institucional de uma ação voltada para a difusão do livro;
- Integração da Universidade, do Poder Público, estudantes e público em geral;
- Divulgação da logomarca dos Correios em todas as peças de divulgação e de difusão do livro (cartazes, folhetos, painéis);
- Divulgação e citação da marca em todas as matérias jornalísticas e de divulgação (releases).
7. CUSTOS DO PROJETO:
O total do custo previsto para o Projeto Correio Literário é de
R$ 29.424,08 (vinte e nove mil e quatrocentos e vinte e quatro reais e oito centavos).
A demonstração detalhada está na Planilha de Custos em anexo.
8. ANEXOS:
ANEXO 1 - Relação dos alunos participantes
ANEXO 2 - Planilha de Custos
ANEXO 3 - Ficha de Inscrição
PROJETO CORREIO LITERÁRIO
ANEXO 1
RELAÇÃO DOS ALUNOS PARTICIPANTES
Disciplina: Literatura Brasileira Contemporânea
Professora: Profa. Dra. Eliana Mara Chiossi
1. Andréia M. Guimarães
2. Antônio Carlos Monteiro Teixeira Sobrinho
3. Clara Fernandes
4. Edilaine Gomes do Nascimento
5. Galbenia dos Santos Grego
6. Gislene Ramos do Nascimento
7. Isabel Rabelo Mendes
8. Izabel Moreno
9. Juliana O Esquives
10. Lessandra da França Ramos
11. Mariluce Bonfim Lemos
12. Maria Elisabeth Chaves Santos
13. Maria Joana Dourado Guerra
14. Milena R. Aires Carvalho
15. Nivaldo Oliveira Lariú
16. Rená Andrade Dourado
17. Sabrina Jesus Borges
18. Viviane Leita Macias
SISTEMA ABERTO DE SELEÇÃO DE PATROCÍNIOS
Área Pretendida:
HUMANIDADES – EVENTO LITERÁRIO E PROGRAMA DE INCENTIVO À LEITURA
Nome do Projeto:
CORREIO LITERÁRIO
Proponente:
ATALHO PRODUÇÕES ARTÍSTICAS LTDA.
Realização
Alunos da disciplina “Literatura Brasileira Contemporânea”, do Instituto de Letras da Universidade Federal da Bahia.
Abril/2008
PROJETO CORREIO LITERÁRIO
1. INTRODUÇÃO – A DRAMÁTICA SITUAÇÃO DA LEITURA E DA ESCRITA NO PAÍS
O IBOPE, por meio do Instituto Paulo Montenegro, realiza anualmente pesquisas para definir o painel de alfabetismo no Brasil, através de um indicador chamado INAF – Indicador de Alfabetismo Funcional. O indicador mensura os níveis de alfabetismo funcional da população brasileira entre 15 e 64 anos de idade, englobando residentes de zonas urbanas e rurais de todas as regiões do Brasil, quer estejam estudando quer não. O último levantamento, feito em 2007, aponta as seguintes conclusões principais:
“A maioria dos brasileiros (64%) entre 15 e 64 anos que estudaram até a 4ª série atinge no máximo o grau rudimentar de alfabetismo, ou seja, localizam somente informações explícitas em textos curtos e efetuam operações matemáticas simples, mas não compreendem textos mais longos nem definem estratégias de cálculo para resolução de problemas.
E ainda mais grave: 12% destas pessoas podem ser consideradas analfabetas absolutas em termos de leitura/escrita, não conseguindo codificar palavras e frases, mesmo que simples, além de terem dificuldade em lidar com números em situações do dia-a-dia.
Dentre os que cursam da 5ª a 8ª série, apenas 20% podem ser considerados plenamente alfabetizados e 26% ainda permanecem no nível rudimentar, com sérias limitações.
Enquanto 47% dos que cursaram ou estão cursando o Ensino Médio atingem o nível pleno de alfabetismo, esperado para este grau de escolaridade, outros 45% ainda permanecem no nível básico.
Somente entre aqueles que atingem ou completam o Ensino Superior observa-se uma maioria (74%) com pleno domínio das habilidades de leitura/escrita e das habilidades matemáticas.”
Diante da gravidade da situação, o Governo Federal, por meio de uma ação conjunta entre os Ministérios da Cultura e da Educação, criou o Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL), que é um conjunto de projetos, programas, atividades e eventos na área do livro, leitura, literatura e bibliotecas em desenvolvimento no país, empreendidos pelo Estado (em âmbito federal, estadual e municipal) e pela sociedade. O PNLL baseia suas ações em quatro “Eixos Estratégicos”:
A - A democratização do acesso (implantação de novas bibliotecas, fortalecimento da rede atual de bibliotecas, conquista de novos espaços de leitura, distribuição de livros gratuitos e outros);
B - O fomento à leitura e a formação de mediadores (formação de mediadores de leitura, projetos sociais de leitura, sistemas de informação nas áreas de bibliotecas, prêmios às ações de incentivo às práticas sociais de leitura e outras);
C - A valorização da leitura e comunicação (ações para criar consciência sobre o valor social do livro e da leitura e outras);
D - O desenvolvimento da economia do livro (desenvolvimento da cadeia produtiva do livro e fomento à distribuição, circulação e consumo de bens de leitura).
2. O PROJETO CORREIO LITERÁRIO.
Os alunos da disciplina Literatura Brasileira Contemporânea do Instituto de Letras da Universidade Federal da Bahia se organizaram e decidiram propor um projeto que pretende contribuir na solução da questão da leitura, pelo menos em relação aos itens B e C citados no parágrafo anterior.
Estão previstas várias ações de estímulo à leitura, e o pensamento geral é que o local mais adequado para a realização do evento seria o Shopping Center Piedade (Salvador, BA), por sua localização, pela proximidade com várias escolas de ensino médio e fundamental das redondezas e pela quantidade de público circulante no local (de 60 a 80 mil pessoas diariamente).
Além da tentativa de obtenção do patrocínio junto aos Correios, já foram tomadas algumas iniciativas na busca de outros apoios, principalmente de órgãos ligados à questão do livro. Já temos sinalização de apoio da Fundação Pedro Calmon (órgão da Secretaria da Cultura do Estado responsável pela política do livro, bibliotecas e arquivos públicos da Bahia) e do Instituto de Letras da Universidade Federal da Bahia.
Os benefícios institucionais do empreendimento são inegáveis, pois cremos que qualquer projeto de incentivo à leitura terá a simpatia da sociedade.
3. DESCRIÇÃO DO PROJETO
O projeto prevê ações de estímulo à leitura, que seriam realizadas em uma das praças do Shopping Center Piedade, em Salvador (BA), com o desenvolvimento das seguintes atividades principais:
a. Programas de estímulo à leitura – Ações na praça do shopping
· Distribuição de folhetos de divulgação nas áreas de acesso ao shopping Center;
· Instalação de estande para recepção de livros doados;
· Oficinas de leituras de contos e crônicas de grandes nomes da literatura brasileira;
· Recitais de poesia com grupos dedicados ao tema;
· Saraus lítero-teatrais com temas de estímulo à leitura;
· Instalação de painéis alusivos ao tema de estímulo à leitura;
· Instalação de painéis em homenagem ao centenário da morte de Machado de Assis;
· Instalação de “varais culturais”, onde seriam pendurados textos de crônicas, contos e poesias de autores brasileiros mais consagrados, para distribuição gratuita aos interessados.
Nota: Os livros recebidos em doação serão encaminhados à Fundação Pedro Calmon, órgão responsável pelas bibliotecas públicas do Estado da Bahia.
b. Programas de estímulo à leitura: Concurso Literário:
Realização de concurso de contos/crônicas e poesia, destinados a estudantes do ensino médio (segundo grau).
Os trabalhos seriam analisados por três jurados (professores do Instituto de Letras da UFBA), que escolheriam os três primeiros colocados nas duas categorias. Os prêmios seriam:
- 1º lugar: um computador portátil (laptop)
- 2º lugar: uma máquina fotográfica digital
- 3º lugar: uma coleção das Obras Completas de Machado de Assis.
Nota: Os prêmios serão entregues até 30 dias após o final do evento, para que os jurados possam analisar as obras, provavelmente num evento no Instituto de Letras da UFBA.
c. Programa de estímulo à leitura – Correio Literário
Nessa atividade, estamos sugerindo aos Correios que, durante o período da realização do evento, toda remessa/doação de livros por pessoas físicas seja feito gratuitamente (se a legislação permitir, ou então sob a forma de “carta social”). Assim, qualquer pessoa física que desejasse remeter um livro para outra pessoa física ou fazer uma doação para alguma biblioteca ou instituição não pagaria as despesas de remessa pelos Correios.
Outra ação de marketing sugerida seria a criação de cartões postais (similares aos feitos pelos Correios na época do Natal) com textos literários de autores brasileiros, e que também seriam remetidos gratuitamente.
d. Selo comemorativo
Outra sugestão é a criação pelos Correios de um selo comemorativo do centenário da morte de Machado de Assis, no dia 19 de setembro de 2008, o que daria um peso mais significativo ainda ao evento.
4. PERÍODO DE REALIZAÇÃO:
A proposta é realizar o evento durante quatro dias, no período de 17 a 20/09/2008, para coincidir com as comemorações do centenário da morte do escritor Machado de Assis (19 de setembro de 1908).
5. DIVULGAÇÃO:
- Distribuição de releases para os principais órgãos de imprensa;
- Divulgação no âmbito da Universidade Federal da Bahia;
- Distribuição de cartazes nas universidades e escolas de ensino médio;
- Distribuição de folhetos nas áreas de acesso ao shopping Center;
6. CONTRAPARTIDAS.
- Ganhos institucionais e de imagem para os Correios, devido à visibilidade do projeto, com o apelo institucional de uma ação voltada para a difusão do livro;
- Integração da Universidade, do Poder Público, estudantes e público em geral;
- Divulgação da logomarca dos Correios em todas as peças de divulgação e de difusão do livro (cartazes, folhetos, painéis);
- Divulgação e citação da marca em todas as matérias jornalísticas e de divulgação (releases).
7. CUSTOS DO PROJETO:
O total do custo previsto para o Projeto Correio Literário é de
R$ 29.424,08 (vinte e nove mil e quatrocentos e vinte e quatro reais e oito centavos).
A demonstração detalhada está na Planilha de Custos em anexo.
8. ANEXOS:
ANEXO 1 - Relação dos alunos participantes
ANEXO 2 - Planilha de Custos
ANEXO 3 - Ficha de Inscrição
PROJETO CORREIO LITERÁRIO
ANEXO 1
RELAÇÃO DOS ALUNOS PARTICIPANTES
Disciplina: Literatura Brasileira Contemporânea
Professora: Profa. Dra. Eliana Mara Chiossi
1. Andréia M. Guimarães
2. Antônio Carlos Monteiro Teixeira Sobrinho
3. Clara Fernandes
4. Edilaine Gomes do Nascimento
5. Galbenia dos Santos Grego
6. Gislene Ramos do Nascimento
7. Isabel Rabelo Mendes
8. Izabel Moreno
9. Juliana O Esquives
10. Lessandra da França Ramos
11. Mariluce Bonfim Lemos
12. Maria Elisabeth Chaves Santos
13. Maria Joana Dourado Guerra
14. Milena R. Aires Carvalho
15. Nivaldo Oliveira Lariú
16. Rená Andrade Dourado
17. Sabrina Jesus Borges
18. Viviane Leita Macias
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