sábado, 31 de maio de 2008

O escritor Hélio Pólvora (nome completo: Hélio Pólvora de Almeida) é natural de Itabuna, Bahia, onde nasceu em 1928, em fazenda de cacau. Fez estudos secundários em Salvador, no Colégio Dois de Julho, Colégio Carneiro Ribeiro e Colégio da Bahia. Iniciou-se no jornalismo como colaborador e editor do semanário Voz de Itabuna; mais adiante, foi correspondente em sua cidade de jornais de Salvador. Em janeiro de 1953 fixou-se no Rio de Janeiro, para curso universitário. Ali residiu pouco mais de trinta anos. Datam desse período o início de sua carreira literária e uma atividade jornalística intensa, que prosseguiram, depois de 1984, na Bahia (Itabuna, Ilhéus e Salvador). À sua estréia em livro com Os Galos da Aurora (contos, 1958, reescrito em 2002), seguiram-se cerca de 25 títulos de ficção e crítica literária, além de participação em dezenas de antologias nacionais e estrangeiras. Contos seus estão traduzidos em espanhol, inglês, francês, italiano, alemão e holandês. A partir de 1990, passou a residir em Salvador. Eleito para a Cadeira 29 da Academia de Letras da Bahia, faz parte também da Academia de Letras do Brasil (sede em Brasília, DF), onde ocupa a cadeira 13, que tem como patrono Graciliano Ramos. Pertence ainda à Academia de Letras de Ilhéus. É Doutor honoris causa pela Universidade Estadual de Santa Cruz. Participou, ao lado de nomes como José Guilherme Merquior, Miécio Táti e Ivan Cavalcanti Proença, da Comissão Machado de Assis, instituída pelo Ministro da Educação e Cultura, Jarbas Passarinho, para reconstituir os textos e reeditar a obra do Mestre, foi parecerista do Instituto Nacional do Livro e da Livraria Francisco Alves Editora, no Rio de Janeiro, e em Salvador integrou a Comissão Selo Bahia, criada pela Secretaria da Cultura e do Turismo, no âmbito da Fundação Cultural do Estado da Bahia. Foi editor (Edições Antares, Rio de Janeiro), crítico literário do Jornal do Brasil, Veja e Correio Braziliense, por muitos anos, cronista e crítico de cinema do Jornal do Brasil, Shopping News e outros jornais e revistas. Fundador e editor do jornal Cacau-Letras, em Itabuna. Atualmente é cronista de A Tarde, de Salvador, aos sábados, onde escreve há mais de doze anos. Também publica naquele órgão um artigo semanal, na página de opinião, aos domingos, e tem sido colaborador assíduo do caderno Cultural, de A Tarde. Dos seus livros publicados, doze são de contos literários. Conquistou prêmios literários de nomeada, entre os quais os da Bienal Nestlé de Literatura, anos 1982 e 1986, para contos (1.º lugar), e mais os prêmios da Fundação Castro Maya, para o livro Estranhos e Assustados, e Jornal do Commercio, para Os Galos da Aurora. Assina mais de oitenta traduções de livros de ficção (romances e contos) e ensaios. Visitou a Colômbia, Estados Unidos e Alemanha, a convite oficial, e conhece bem, além do Brasil, a Europa Ocidental.

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